António Cunha Vaz, Presidente da CV&A
A Prémio já faz parte da leitura trimestral de cerca de três mil e quinhentas pessoas. É um órgão de comunicação social livre, que reflecte opiniões responsáveis de diversos ‘players’ de mercados nos quais a empresa que detém a sua propriedade actua. Na Prémio só se informa. Confrontam-se ideias. Reflecte-se sobre o mundo. Contribui-se para o hábito de leitura e para a promoção dos órgãos de comunicação social e do bom jornalismo. Tal como se tenta fazer o mesmo com o que de melhor há no sector empresarial. Neste número procurámos dar espaço publicitário a vários órgãos de comunicação social. É o nosso contributo coerente para que se vendam mais jornais e revistas, para que se veja mais televisão e oiça mais rádio, mas, também, para que leiam, oiçam e vejam mais notícias ‘online’. E se digo que o nosso contributo é coerente é apenas porque como em quase tudo somos únicos. Até ao fecho desta revista houve apenas uma consultora em comunicação que subscreveu o acordo com a Visapress. A CV&A! Explicando, subscrevemos um acordo que diz, na prática, que somos contra a pirataria, a utilização de artigos jornalísticos sem autorização dos seus autores e dos órgãos de comunicação social em que são publicados. E a razão é simples: se queremos boa informação temos de ter bons jornalistas. Jovens ou mais experientes, todos eles têm direito a salário. Quem lhes paga o salário são os meios de comunicação social. Se contribuirmos para roubar direitos autorais aos jornalistas e receitas aos meios estamos a ser cúmplices de uma actividade que há muito existe e que é, no mínimo, inaceitável.
A Prémio deste mês de Março traz como anúncio de contracapa uma homenagem à Selecção Nacional de Rugby. É a primeira vez que uma consultora de comunicação assume um patrocínio a uma Federação desportiva. O Rugby assume os valores próprios de quem está na CV&A e na Prémio: entrega, resiliência, transparência, Portugalidade e visão multicontinental. É um patrocínio com valor muito elevado para uma empresa da dimensão da CV&A. Mas foi assumido e acarinhado por todos dentro da empresa. Já temos participado em acções semelhantes na sociedade portuguesa. No passado recente tínhamos feito uma forte aposta na cultura. Todos se recordam de quando o Estado Português, através do Museu Nacional de Arte Antiga conseguiu adquirir o quadro de Domingos Sequeira, “A Adoração dos Magos”. Pois bem, se o maior doador foi a Fundação Aga Khan e o segundo maior doador um banco, o terceiro maior doador, a par de outro banco, foi a CV&A. É o que nos distingue. Dizemos presente à sociedade na qual desenvolvemos o nosso negócio.
Neste primeiro número de 2020 procurámos cobrir acontecimentos de relevo para o País, mas também para o Mundo. Os três grandes eventos internacionais nos quais Portugal participará – Campeonato Europeu de Futebol, Expo Dubai e Jogos Olímpicos de Tóquio -, as eleições primárias nos Estados Unidos da América, o Coronavírus, numa parceria com o “The Guardian”, e o mundo em números (os próximos três trimestres), numa parceria com o “The Economist”, e o Brasil. Quisemos trazer ao leitor informação internacional reputada, à qual juntámos alguns opinadores de indiscutível valia. Esperemos que goste. Sobre Angola, Moçambique e Guiné Bissau os nossos colunistas são dos que mais habilitados estão para escrever.
Esta preocupação prende-se com o cada vez maior número de leitores não portugueses e, mesmo, não lusófonos (quer em papel, quer no site www.revistapremio.pt), com o facto de a CV&A ter clientes desde a China à Austrália, da América Latina ao Canadá, passando pelos Estados Unidos da América, estando fortemente motivada para trabalhar na África Sub-Sahariana e, claro, na Europa. A distribuição da Prémio torna-a das revistas mais lidas em Portugal. A sua revista chega às mãos de políticos – deputados, membros dos Governos Central e Regionais, ‘staff’ de apoio aos gabinetes parlamentares e ministeriais, reguladores, ordens de advogados, economistas, ROCs, entre outras, câmaras de comércio, embaixadas, académicos, jornalistas e, por último mas de grande importância, empresas: as dos PSI 20, a Euronext, as associações de empresas e empresários, as grandes empresas portuguesas e internacionais não cotadas, bem como algumas representações de organismos da ONU e da União Europeia no nosso País. A Prémio chega, ainda, em papel, a muitos políticos, empresários, profissionais liberais e académicos fora do país. Assim se vai construindo uma rede que colocamos ao serviço dos nossos clientes e de Portugal.
Não podíamos deixar de falar das geografias em que estamos mais activos: Portugal, Angola, Brasil, Guiné Bissau e Moçambique ganharam espaço neste número. Num próximo, tal como no passado recente, outros mercados chegarão aos leitores, reflectindo a nossa actividade ou aquilo que temos planeado.
Termino com os números de 2019. Os resultados apresentados, com orgulho, revelam que fizemos mais um bom ano. Agora vem o problema que se repete nos últimos quatro anos: melhorar a performance, garantindo solidez à empresa, para assegurar criação de valor para as equipas de colaboradores e accionistas. Sem esquecer, claro, a contribuição para a sociedade. Face ao período homólogo, a CV&A apresenta uma facturação que cresce cerca de 25%, um resultado líquido com um crescimento de cerca de 60%, um EBITDA que compara positivamente com o do ano anterior em quase 35%. Acima de tudo somos hoje uma empresa mais sólida e com uma autonomia e uma solvabilidade financeiras que nos dão garantias para o futuro.
Até final de Junho desejo boas leituras, da Prémio e de muitos jornais e revistas, em papel e ‘online’, boa informação televisiva e radiofónica e, claro, excelentes negócios, num mundo livre de vírus de qualquer espécie.