António Cunha Vaz, Presidente da CV&A
Inicia-se um novo ano com os costumeiros votos de paz, saúde e amor a que se juntam, para os mais materialistas, os de prosperidade. A saúde é particularmente relevante neste ano de incerteza, mas de esperança.
Na CV&A, agora com a /AMO – rede de agências a que aderimos neste início do ano 21 – continuamos apostados em liderar o mercado, prestando serviços de valor acrescentado e mantendo a aposta forte nas geografias em que estamos há mais de dez anos. A propósito, a CV&A cumpre este ano o seu décimo oitavo aniversário e, tal como a Prémio, assume que a maioridade lhe traz mais responsabilidade.
A Prémio, tal como os negócios da empresa, está cada vez mais internacional. Continua a privilegiar o que de bom se faz, cobrindo a actividade dos Clientes da CV&A, contendo opinião de vários quadrantes políticos, de jornalistas conceituados e de empresários/gestores de várias partes do Mundo.
Estamos a dias da tomada de posse de Joe Biden, como Presidente dos Estados Unidos da América do Norte, e a pouco mais de uma semana da eleição presidencial em Portugal. E se estes temas se esgotam aqui a revista tem informação que perdurará. A Presidência portuguesa da União Europeia e a pandemia que nos flagela, os artigos sobre África – Continente em que a CV&A se afirma cada vez mais e onde trabalha com as mais altas instituições e as mais relevantes empresas -, sobre educação e ciência, as presenças de vozes da Ásia e do Médio Oriente, entre outros, são motivo para que este número da Prémio reflita na medida do possível o sentimento global sobre os trilhos da política, dos negócios e da sociedade.
O Ano de 2021 é particularmente desafiante, pois é aquele em que se vai sentir mais o impacto da pandemia. A economia das pequenas e médias vai continuar a sobreviver subsidiada, o que é o mesmo que dizer que pouco existe por si mesma. Por outro lado, as moratórias vão ser prorrogadas, enquanto a banca vai atravessar mais dificuldades – o que faz adivinhar fusões e aquisições e o possível desaparecimento daqueles poucos bancos que ainda têm o seu centro de decisão em Portugal. A chegada de dinheiro europeu está adiada para o segundo semestre por força da necessidade de aprovação do “orçamento europeu” pelos parlamentos nacionais, mas há o lado positivo da história que é o aparecimento das vacinas. Pode voltar a melhorar o ambiente dos negócios, mas, uma vez mais, só no final do semestre se sentirão as diferenças.
Na CV&A acreditamos no futuro. E não somos daqueles que se queixam que a lotaria não os premeia e, muito menos, temos inveja que premeie o nosso vizinho. Fazemos tudo para a ganhar todos os meses. Como alguém diria, o primeiro passo é comprá-la, isto é, trabalhar, muito e bem!
Liderar custa. Mas o objectivo é em 2021 fazer melhor que em 2020. E podemos deixar aqui dito que, graças aos seus trabalhadores e à confiança dos Clientes, em 2020 a CV&A cresceu em facturação, em EBITDA e em resultados antes de impostos, face a 2019.
E o que esperar de 2021? Será um ano de oportunidades, tanto para novos negócios como para os que melhor saberão renascer das cinzas. Mais do que nunca, ficou provado que preparar os negócios para o longo prazo, em detrimento de pensar apenas no amanhã, pode fazer ganhar a lotaria. Porque a sorte dá muito trabalho.