Sexta-feira, Abril 26, 2024

Efacec

Ana Valado

A PRÉMIO questionou algumas empresas do norte do país envolvidas na temática da Mobilidade Eléctrica e que estão a contribuir em grande medida para o desenvolvimento de cidades eficientes.

Ângelo Ramalho,
Presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva da Efacec Power Solutions

Qual o peso da mobilidade eléctrica nas cidades do futuro, intituladas “cidades inteligentes”?

A mobilidade sustentável é um dos pilares fundamentais das cidades inteligentes e que tem por base a mobilidade eléctrica com energia gerada a partir de fontes renováveis. A mobilidade eléctrica faz actualmente parte do nosso quotidiano através de diversas plataformas, mas assistimos a uma transição acentuada para esta tendência em detrimento dos motores a combustão por energias fósseis e que será dominante nas diversas vertentes, quer seja por via terrestre, marítima/fluvial, aérea ou até mesmo ao nível do Espaço.

No futuro caminhamos assim, para cidades com menos ruído, deslocações mais céleres e menor grau de poluição no ar que respiramos, que se traduzem em melhores índices de qualidade de vida.

Quais os principais contributos da Efacec, a nível de mobilidade eléctrica, para dotar a região norte do país de infra-estruturas para tornar este desfio uma realidade?

A Efacec tem tido um papel activo e assume como propósito construir um futuro mais inteligente para uma vida melhor, através do desenvolvimento e distribuição de soluções integradas nos sectores da energia, mobilidade e ambiente, tendo sempre presente a conectividade digital.

Fomos pioneiros a actuar neste sector quando em 2008 inaugurámos a unidade de mobilidade eléctrica e, volvido este período, a Efacec mantém o seu elevado nível de competitividade neste domínio fornecendo a gama completa de soluções para carregamento de veículos eléctricos, assim como sistemas de gestão para o uso eficiente de infraestruturas de redes eléctricas.

Acreditamos no potencial deste mercado e continuamos na linha da frente para apoiar e dotar a região norte do país das soluções mais adequadas rumo a um novo paradigma de mobilidade.

A região norte do país está preparada em termos tecnológicos e humanos para se tornar um exemplo internacional a nível de sustentabilidade e das ditas “cidades inteligentes”?

Portugal ao longo dos últimos anos tem incentivado cada vez mais a relação entre o sistema científico e tecnológico e a própria indústria, o que o tem posicionado no radar das grandes multinacionais tecnológicas e de vários gigantes da indústria, que elegeram o nosso país para materializarem centros de excelência no domínio da inovação.

Por outro lado, importa destacar o contributo das universidades nacionais e das escolas de negócio que de forma consistente têm vindo a subir nos ‘rankings’ internacionais, o que tem permitido formar e atrair talento cada vez mais qualificado em que a mobilidade, essencialmente ao nível da União Europeia, trouxe claros benefícios.

O Plano de Recuperação e Resiliência constitui por si só uma excelente oportunidade para o país e para a região norte em particular, por procurar contribuir para assegurar o crescimento sustentável de longo prazo e para responder aos desafios da dupla transição, promovendo uma sociedade mais ecológica e digital.

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