Inês Santos, Sub-directora Comunicação Corporate na CV&A
Num ano inconstante marcado pela pandemia da Covid-19, que alterou a forma como vivemos e trabalhamos, a CV&A assinala o seu 18º aniversário. 18 anos dedicados a construir uma imagem e reputação para os nossos clientes, mas também 18 anos a construir e a consolidar uma marca forte e diferenciadora na abordagem ao sector da comunicação.
Ao longo destes anos marcantes, a evolução foi sendo feita ao ritmo da liderança que nos distingue, mas também pela diversidade da equipa de profissionais que nos tem vindo a enriquecer, e que procuramos motivar continuamente, bem como pelos clientes que nos acompanham e nos fortalecem.
No ano em que se anunciou uma das descobertas científicas da sociedade moderna – a descodificação completa do genoma humano –, em 2003, a CV&A traçou o seu percurso e aquele que seria o seu papel na comunicação.
Com um ADN centrado na consultadoria e na comunicação institucional e financeira, a evolução desde cedo definiu, contudo, a entrada em outras áreas, em que a saúde não foi indiferente e o desporto também foi rei. Ao ritmo de “como uma força que ninguém pode parar”, entoado no hino do Euro 2004, a CV&A inaugurou a participação na organização de grandes eventos desportivos e iniciou o seu percurso na organização de conferências institucionais, com a presença de oradores de destaque além-fronteiras, que, juntamente com um portfólio de clientes de referência nacional e internacional, nos permitiram reforçar a distinção neste sector.
Nascida, assim, na geração da aldeia global, em ligação permanente que nos permitia encurtar as distâncias outrora distantes, quando há 18 anos a CV&A iniciou o seu percurso, não se vivia, no entanto, o momento intenso das redes sociais – um paradigma que, reforçado com o advento dos ‘smartphones’, alterou a forma não só como nos relacionamos, mas também como trabalhamos em comunicação.
Inicialmente uma forma de manter o contacto, a inovação tecnológica abriu caminho a novos desafios, influenciando, inclusive, aqueles que são mais próximos da nossa actividade, como os meios de comunicação tradicionais que necessitaram de se adaptar a esta era digital, e transformando a forma como os públicos recebem e gerem a informação.
Esta evolução abriu ainda caminho a um dos maiores desafios que, em conjunto com os nossos clientes, enfrentamos em comunicação, a exposição constante, a informação imediata, mas também a gestão da proliferação de notícias falsas. Porque nem tudo o que está ‘online’ é verdadeiro e, talvez por isso, seja, ainda mais, importante a continuidade dos meios de comunicação tradicionais, como defensores da informação credível e de confiança, para contribuírem para uma sociedade pluralista mais desenvolvida.
Com a maioridade alcançada, também a CV&A pretende continuar a contribuir para este desenvolvimento. Muito embora a crise epidémica que actualmente vivemos, e que tanto fragilizou a humanidade, tenha acelerado mudanças e reconfigurado a forma como vivemos e nos relacionamos, mais uma vez privilegiando o digital, no seio organizacional saímos mais reforçados para continuar a trabalhar em nome de uma melhor comunicação. Porque embora tenhamos experienciado o impacto pessoal e profissional dos tempos que vivemos, na CV&A conseguimos alcançar a maioridade num sector desafiante e sempre em evolução, mais confiantes e capazes de enfrentar os próximos desafios e os próximos anos.
Como referiu o Papa Francisco (na mensagem para o 54º Dia Mundial das Comunicações Sociais, 2020) “para não nos perdermos, penso que precisamos de respirar a verdade das histórias boas: histórias que edifiquem, e não as que destruam; histórias que ajudem a reencontrar as raízes e a força para prosseguirmos juntos”.