Fidelidade
Dada a importância que a Sustentabilidade tem para a Fidelidade, foi criada o ano passado uma equipa totalmente dedicada ao caminho de sustentabilidade da seguradora. Os critérios ESG e o foco em causar impacto positivo com as sua acções, está presente nas tomadas de decisão e no modo como se relaciona com os seus ‘stakeholders’.
Apesar de nem sempre ser visível, o negócio das seguradoras está intimamente ligado à sustentabilidade, e é um óptimo exemplo de dupla materialidade porque quanto maior o risco de eventos e quanto mais extremos estes forem (em todas as suas vertentes social, ambiental ou mesmo económica) maior dificuldade existe em segurar as pessoas e os patrimónios. Neste sector destacamos a Fidelidade, que assume a sua responsabilidade no caminho para um mundo mais sustentável, tendo como propósito “para que a vida não pare”, pelo que se pode dizer que a sustentabilidade está no ‘core’ do seu negócio.
Há muito que a Fidelidade olha para a sustentabilidade no processo de decisão. Por ser uma temática basilar, e apesar de não ter obrigatoriedade, desde 2009 que realiza o seu Relatório de Sustentabilidade, sendo que este ano lançou o seu primeiro Relatório Integrado de todo o grupo e no ano passado surgiu a necessidade de constituírem uma equipa totalmente dedicada ao caminho de sustentabilidade da Fidelidade, criando-se uma Direcção de topo focada na Sustentabilidade para fomentar e orquestrar a implementação das acções que respondam às diversas preocupações da seguradora, colocando assim a sustentabilidade ainda mais no ADN da Fidelidade.
“Somos um agente económico activo na contribuição para uma sociedade mais próspera, sustentável, saudável e inclusiva e queremos sê-lo cada vez mais e com mais consistência”, sublinham os responsáveis pela nova área. Acrescentando que: “As seguradoras devem olhar os riscos ESG que podem estar a causar ou que podem existir por factores externos, e actuar sobre os mesmos, ou seja, devem ter um papel activo na prevenção e mitigação de riscos no modo como operam, na gestão dos seus activos e, também, junto de todos os seus ‘stakeholders’. Assim, vemo-nos e posicionamo-nos como um promotor de mudança de comportamentos na sociedade, consciencializando para o papel e impacto de cada um de nós.”
A estratégia da Fidelidade traduz-se numa visão clara assente em três vertentes de actuação – dimensão social, transição ecológica e agente económico responsável e exemplar, que se materializam em acções concretas com impacto relevante na sociedade e onde a inovação assume um papel fulcral, no sentido de criar soluções de negócio como resposta aos principais desafios sociais e que fomentem a jornada de sustentabilidade da Sociedade.
“A dimensão social sempre esteve e continua a estar no nosso foco, sendo a dimensão da sustentabilidade que elegemos como a mais prioritária. Quase que podemos dizer que tudo o que nós fazemos é social, porque o seguro é social, promove a resiliência e coesão da sociedade, os riscos climáticos têm também impacto social e a boa governança é a que tem em conta questões sociais internas e externas. Nesta dimensão identificámos 4 eixos de actuação: longevidade, prevenção em saúde, literacia financeira e inclusão social”, explicam.
No âmbito da dimensão ambiental, a Fidelidade pretende actuar não só como agente económico individual, reduzindo as suas emissões, mas também como agente de mudança positiva, influenciando a mudança na sociedade para a transição ecológica através de uma actuação junto dos seus diferentes ‘stakeholders’.
Na dimensão económica e de governança, quer assumir a sua responsabilidade como entidade exemplar na relação com as pessoas interna e externamente – colaboradores, parceiros, fornecedores, clientes e sociedade em geral.
Os critérios ESG e o foco em causar impacto positivo com as sua acções, está presente nas tomadas de decisão e no modo como se relaciona com os seus ‘stakeholders’.
Segundo a Fidelidade, este é um caminho que se faz em Grupo. A Fidelidade está presente em 12 países, em 4 continentes, e a estratégia, as acções e o caminho de sustentabilidade é realizado em conjunto com todas as operações. “Queremos percorrer este caminho com todos os países, tendo em atenção a realidade concreta de cada operação, garantindo a capacidade de as acompanhar, mas também aprendendo com cada uma delas e fomentando oportunidades regulares de partilha de boas práticas e use cases. Mais uma vez, a sustentabilidade é um caminho em que cada um de nós tem um papel a desempenhar, estando certo de que todos estamos comprometidos com o mesmo”, concluem.