Quarta-feira, Maio 8, 2024

20 anos na Europa, 15 em Portugal

Diogo Madeira da Silva, Head of Public Affairs & Communications da Huawei Portugal

A atenção mediática em torno da Huawei atinge hoje níveis sem precedentes ao longo dos seus 30 anos de actividade. E se é verdade que a empresa manteve durante algum tempo uma postura relativamente discreta, também é verdade que o seu contributo para o desenvolvimento da Europa – e de Portugal em particular – é inegável.

Nesse sentido, no ano em que se assinalam os 20 anos de actividade na Europa – dos quais mais de 15 em Portugal – importa relembrar que a Huawei não é um propriamente um ‘newcomer’ e que tem uma história de sucesso, na Europa e em Portugal, que fala por si.

As operações no espaço europeu iniciaram-se no ano 2000, com a inauguração de um centro de Investigação & Desenvolvimento (I&D) na Suécia, quando a União Europeia era composta por apenas 15 países. Hoje, a empresa conta com mais de 13 mil colaboradores na Europa, e as suas actividades suportam perto de 170 mil empregos no Velho Continente. O contributo da empresa para o Produto Interno Bruno europeu cifra-se nos 12,8 mil milhões de euros1 e o ímpeto inovador da empresa – que todos os anos reinveste 10 a 15% das suas receitas em I&D – está bem patente na Europa, onde conta com 23 centros de I&D e 2400 investigadores contratados.

Em Portugal, perdemos a Final do Europeu de Futebol em 2004, mas ganhámos um escritório local, que assinalou o início da Huawei Portugal enquanto empresa portuguesa. No decorrer destes mais de 15 anos, a Huawei tem vindo a contribuir fortemente para a digitalização e modernização do País – levando conectividade a regiões remotas dos Açores através de cabos submarinos; construindo, na Madeira, aquela que foi a primeira rede 3G da Europa; posicionando-se como um parceiro sólido dos operadores de comunicações na construção das redes de terceira e quarta geração; contribuindo para que milhares de estudantes portugueses pudessem ligar os seus computadores à Internet, entre muitos outros casos de sucesso. Em paralelo, tornou-se uma das marcas preferidas dos consumidores nacionais e um parceiro de confiança para a transformação digital das organizações.

Esta confiança não se compra, conquista-se, adquire-se e, sobretudo, consolida-se. Ao longo de todo este percurso, a empresa construiu um ‘track record’ impecável em termos de segurança: em três décadas de actividade da Huawei não há registo de um incidente grave de cibersegurança. Como se costuma dizer, “podemos ter a nossa própria opinião, mas não os nossos próprios factos”.

Como factual é o investimento realizado localmente na educação e transferência de conhecimento, com vista à capacitação de uma nova geração de talento, dotado de competências alinhadas com as necessidades das empresas. Um exemplo: todos os anos, dezenas de estudantes de engenharia de algumas das melhores universidades portuguesas têm a oportunidade de viajar até à nossa sede e aprender com os nossos investigadores e especialistas.

Por tudo isto, a Huawei está hoje numa posição privilegiada para apoiar a Europa nas suas ambições de soberania digital. No caso concreto do nosso país, ao olharmos para as áreas de actuação, produtos e serviços da empresa, verificamos um total alinhamento com os objectivos e ambições em termos de digitalização e descarbonização.

Enquanto aprendemos a viver com os desafios decorrentes de uma pandemia global, damo-nos conta de que a inovação e as tecnologias, mais ou menos emergentes, são o suporte que nos permite continuar ligados, mesmo que em confinamento, que aceleremos as investigações no campo da medicina e que possamos encarar a recuperação económica com alguma esperança. Não tenhamos dúvidas de que estas infra-estruturas serão o grande motor da recuperação.

Foram os valores de ‘customer centricity’, dedicação, reflexão e perseverança que trouxeram a Huawei até aqui. E é com base neles que a empresa prosseguirá a sua missão de levar a digitalização a todas as pessoas, lares e organizações em Portugal. 

1 “The Economic Impact of Huawei in Europe” – Oxford Economics, Novembro 2019

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