O PSD é a única alternativa ao Governo PS que garante o cumprimento das metas europeias sem a alienação dos serviços públicos essenciais.
1. A hora da Europa é de grande instabilidade e volatilidade. Nas alturas de incerteza, não podemos iludir nem enganar. Quando é fácil agitar o “papão europeu”, o PSD assume sem complexos, mas sem idealismos, a raiz pró-europeia. Nunca umas eleições europeias foram tão decisivas. Apresentamo-nos como sempre fomos: um partido “europeísta e realista”. Muito diferente, pois, do PS que cultiva a utopia, que inquina a construção europeia e não traz resultados. Queremos reforçar o peso de Portugal na Europa. Se houver mais Portugal, é possível Melhor Europa.
2. As prioridades são claras e concretas. Na área mais social, lançaremos um Programa Europeu de Luta contra o Cancro, com aposta maciça na investigação e tratamento. Defenderemos uma Estratégia Comum de Natalidade, com uma rede de apoio às famílias e às crianças. Na juventude, insistimos no reforço enorme do primeiro emprego (programa Eures), do voluntariado (CES), da formação (Erasmus+). Na segurança, queremos passar do Mecanismo Europeu para uma autêntica Força de Protecção Civil.
3. Nas políticas de coesão e de agricultura, a grande meta é impedir o corte de cerca de 10% dos fundos, já aceite pelo Governo PS (os países mais ricos vêem subir os seus níveis). No apoio ao crescimento e às exportações, usaremos o reforço do programa de investimento InvestEU (700.000 milhões de euros). Na zona euro, visamos a conclusão da união bancária (com a adopção do seguro de depósitos) e a criação de “capacidade orçamental”. Quanto ao orçamento, recusamos qualquer forma de “imposto europeu” e só aceitamos novos recursos próprios (transacções financeiras, plataformas digitais) que não afectem a soberania fiscal. Nas áreas digital e energética, é crucial aprofundar o mercado único e, no ambiente, prosseguir a liderança global da agenda climática.
4. Na política externa, recusamos o fim da unanimidade e, na área da defesa – que terá desenvolvimentos e deve articular-se com a Nato e o Reino Unido –, rejeitamos a ideia do “exército único”. Quanto aos valores do Estado de Direito, o PSD condena os desvios na Roménia, Malta, Eslováquia, Hungria e Polónia. Distingue-se bem do PS, que abusa de ambiguidade, em especial nos três casos de governos socialistas.
5. Para cumprir metas europeias, o Governo PS teve de fazer escolhas. Optou por subir os impostos, atingindo o recorde de carga fiscal. Fez cortes inéditos no investimento público e nos serviços essenciais. Nunca o Serviço Nacional de Saúde esteve tão mal. Nunca a protecção civil foi tão descuidada, pondo em risco pessoas e bens. Nunca os transportes públicos foram tão esquecidos. Eis o resultado das opções do Governo e de uma equipa sem méritos. Mas há políticas realmente alternativas. Cumprir a Europa não implica degradar os serviços essenciais. O PSD é a única alternativa ao Governo PS que garante o cumprimento das metas europeias sem a alienação dos serviços públicos essenciais.
6. Finalmente, o PSD tem também a melhor lista: experiente, inovadora e conhecedora. Representa todo o território do país, as várias gerações, tem mais mulheres do que homens (mesmo em posição elegível). Os candidatos mostram-se capazes de lidar com todos os assuntos europeus. Pelos cargos que exerce nas instituições, o PSD é já o partido com mais peso na Europa. Mas nesta hora decisiva, pode marcar ainda mais a diferença em Portugal e na Europa. Como a única alternativa moderada, credível e responsável ao Governo PS e aos seus parceiros radicais.