Sábado, Abril 20, 2024

O futuro é verde

REDES ENERGÉTICAS NACIONAIS (REN)

A REN – Redes Energéticas Nacionais é a empresa responsável por garantir o fornecimento ininterrupto de eletricidade e gás natural a Portugal Continental. São mais de 700 pessoas que trabalham diariamente para cumprir essa missão, de forma transparente, objectiva, eficiente economicamente e com um forte compromisso com o desenvolvimento sustentável.

No sector da energia, é impossível não destacar o que a REN – Redes Energéticas Nacionais, está a fazer no campo da sustentabilidade. A empresa, responsável pelo fornecimento ininterrupto de electricidade e gás natural a Portugal Continental, assumiu publicamente o compromisso de reduzir as emissões em 50% até 2030 (em comparação com 2019) e de atingir a neutralidade carbónica até 2040, dez anos antes do definido por Bruxelas. Adicionalmente, a REN comprometeu-se em ter um terço das posições de gestão de primeira linha ocupadas por mulheres até 2030 e a aumentar o peso dos critérios ESG nas métricas de desempenho de gestores (o que acontece desde 2022).

“A actuação da REN na busca de sustentabilidade passa também pela progressiva integração do Capital Natural nas actividades empresariais, de forma a sustentar os processos de tomada de decisão, para além do desenvolvimento das infraestruturas com rigorosos critérios de biodiversidade, implementando acções para o restauro de áreas e ecossistemas e a implementação de soluções baseadas na natureza, nomeadamente nas florestas, através do reflorestamento com árvores nativas e flora local”, afirma Rodrigo Costa, presidente da REN, à PRÉMIO.

O envolvimento dos seus colaboradores e colaboradoras nas decisões de Responsabilidade Social é também um dos princípios fundamentais da Estratégia de Sustentabilidade da REN.

Desde 2019, todos os trimestres, os colaboradores e colaboradoras são chamados a votar nos projectos que vão ser apoiados pelo Orçamento Participativo REN. Esses projectos, directamente ligados ao apoio e proximidade às comunidades locais e/ou à protecção ambiental, são apoiados financeiramente.

Mas a REN não está a fazer este caminho sozinha, e conta com a sua cadeia de fornecimento neste esforço de descarbonização. Foi recentemente publicado o novo Código de Conduta de Fornecedores, obrigatório para todos os que querem ser fornecedores da REN, e onde se densificaram os temas de ESG, e os cadernos de encargos progressivamente passaram a incorporar obrigações de relato no âmbito das emissões e requisitos de ESG.

O agravar da situação climática no planeta colocou a descarbonização da economia no centro das atenções. Alinhada com as políticas de União Europeia, a descarbonização das infraestruturas de gás é um dos objectivos estratégicos da política energética portuguesa. A Estratégia Nacional para Hidrogénio determinou uma meta de incorporação de hidrogénio nas redes de gás de 5% até 2025 e de 10 a 15% até 2030.

Novo paradigma
A REN tem participado activamente nesse esforço de transição energética e na descarbonização da economia, dando importantes contributos nas áreas do planeamento e gestão do Sistema Energético Nacional, assim como na procura de respostas a estes desafios através da sua área de Investigação, Desenvolvimento e Inovação.

Enquanto responsável pela rede de transporte de gás, a REN é um dos principais intervenientes na descarbonização das infraestruturas de gás. As infraestruturas nacionais relevantes de gás terão de estar aptas para receber hidrogénio, de acordo com a lei Portuguesa, para permitir misturas de H2 e gás natural até 5%, em 2025 e entre 10-15% em 2030. Para o efeito, a REN criou uma ‘task force’ para identificar e executar as actividades e os investimentos necessários para se certificar que a transmissão de gás, armazenamento e instalações de distribuição, serão compatíveis com misturas de hidrogénio com gás natural de até 10%.

A REN está a apostar também na criação de polos locais, como a Agenda H2 Green Valley. O consórcio, que conta ainda com a REN Gasodutos, Dianagás (Floene), Bosch Termotecnologia, Hylab, Instituto Superior Técnico e Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia, reúne um conjunto de projectos complementares que visam desenvolver infraestruturas para transporte, armazenamento e distribuição, com o objectivo de criar o primeiro ‘hub’ de hidrogénio verde, em Sines, até 31 de Dezembro de 2025. O futuro verde está cada vez mais perto. 

Partilhe este artigo:

- Advertisement -
- Advertisement -

Artigos recentes | Recent articles

Um país na flor da idade

Nos últimos 20 anos Angola sofreu inúmeras transformações, desde a mais simples até à mais complexa. Realizou quatro eleições legislativas, participou pela primeira vez numa fase final de um campeonato do mundo, realizou o CAN e colocou um satélite em órbita.

David Cameron

David Cameron foi Primeiro-Ministro do Reino Unido entre 2010 e 2016, liderando o primeiro Governo de coligação britânico em quase 70 anos e, nas eleições gerais de 2015, formando o primeiro Governo de maioria conservadora no Reino Unido em mais de duas décadas.

Cameron chegou ao poder em 2010, num momento de crise económica e com um desafio fiscal sem precedentes. Sob a sua liderança, a economia do Reino Unido transformou-se. O défice foi reduzido em mais de dois terços, foram criadas um milhão de empresas e um número recorde de postos de trabalho, tornando-se a Grã-Bretanha a economia avançada com o crescimento mais rápido do mundo.

Conferências com chancela CV&A

Ao longo de duas décadas, a CV&A tem vindo a promover conferências de relevo e interesse nacional, com a presença de diversos ex-chefes de Estado e de Governo e dirigentes políticos de influência mundial.

Mais na Prémio

More at Prémio

- Advertisement -