Sexta-feira, Abril 19, 2024

O futuro da engenharia no setor das infraestruturas

António MotaPresidente do Conselho de Administração da Mota-Engil

Refletir sobre o futuro é sempre um desafio face à velocidade crescente de evolução da Sociedade, mas é uma necessidade que as empresas e os seus gestores têm de fazer em permanência.

Na Engenharia, vivemos hoje desafios que se estendem desde as escolas, como centros de formação, às empresas como entidades integradoras de um mercado de trabalho em mudança.

No setor específico das infraestruturas, o desafio não é menor.

As empresas competem num mercado global de projetos de dimensão média superior e de maior complexidade, exigindo-se uma maior participação no ciclo de vida dos projetos, integrando desde a conceção, à construção, operação e manutenção das infraestruturas, colocando-se ainda a exigência de montagem das soluções de financiamento dos projetos.

Nesta mudança de paradigma a que assistimos, as empresas de Engenharia e Construção são hoje radicalmente diferentes do que eram até há 20 ou 30 anos atrás, integrando novos saberes, complementares e mais abrangentes, a que as universidades portuguesas tiveram e souberam acompanhar.

Vivendo esta transformação por dentro, como empresário e gestor, tenho o privilégio de acompanhar de forma próxima a evolução que se verifica nas organizações empresariais para que, no caso das empresas portuguesas, consigamos dar a devida resposta para sermos aquilo que a história já provou podermos ser – os melhores entre os melhores.

Na Mota-Engil, vivemos o presente preparando o futuro, tendo promovido nos últimos três anos os maiores programas de estágio de sempre.

Hoje, temos o foco na formação de jovens engenheiros orientados para carreiras internacionais para trabalharem onde for necessário, estando preparados e motivados para atuar a nível global com os mesmos standards de elevada qualidade.

Esta alteração do mundo como horizonte de atuação foi algo para o qual o grupo há muito se preparou através de uma estratégia de internacionalização para competir à escala global com uma cultura muito própria, orientada para valores de trabalho, profunda dedicação e orientação para o cliente.

Só assim conseguiremos continuar a afirmar a Marca Mota–Engil e criar laços de confiança que são o pilar de evolução e de sustentabilidade de qualquer empresa. Isto sem nunca perder as suas referências fundacionais, interlaçadas com a ambição e irreverência para continuar a construir o futuro.

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