Estas são as previsões para o crescimento da economia global em 2022, de acordo com o banco de investimento Credit Suisse, que assume que o crescimento económico “deverá ser novamente sólido este ano, com as acções a proporcionar rendimentos atractivos, apesar de mais moderados que no ano passado”.
Já para a economia portuguesa o banco suíço antecipa um crescimento de 5,3% para o ano que agora se inicia.
Já para a economia portuguesa o banco suíço antecipa um crescimento de 5,3% para o ano que agora se inicia.
Segundo as Perspectivas de Investimento do Credit Suisse para 2022, “a economia global deverá crescer 4,3%”, mantendo a sua curva ascendente no sentido da recuperação, impulsionada por uma procura robusta, uma política fiscal e monetária favorável e pelo abrandamento das restrições relacionadas com a COVID-19. Neste contexto, o estudo estima que as acções proporcionem aos investidores rendimentos atractivos, apesar de mais moderados do que em 2021.
Embora vários bancos centrais tenham começado a retirar os estímulos monetários concedidos durante a pandemia, as taxas de juro deverão continuar perto do zero nas principais economias desenvolvidas.
Os analistas do banco acreditam também que, no pós-pandemia, 2022 vai ver “o início de uma grande transição para um mundo em que a sustentabilidade desempenha um papel cada vez maior para os consumidores, negócios, governos e reguladores”.
No que diz respeito à inflação mundial, um dos temas centrais em 2021, o banco de investimento prevê que atinja os 3,7% em 2022, acompanhada por um aumento dos salários a nível mundial. De relembrar que a estimativa para 2021 foi de 3,5% e que em 2019 a inflação global se situou nos 2,5%.
Para Michael Strobaek, Global Chief Investment Officer do Credit Suisse: “Tendo em conta a recuperação económica contínua, esperamos que as acções apresentem dividendos atractivos em 2022, garantindo uma exposição suficiente à classe de activos em carteira”. O especialista recomenda ainda que os investidores devem procurar estratégias para diversificar a sua carteira de oportunidades. Relembrando a importância das alterações climáticas nos dias de hoje, Michael Strobaek diz ser este um tema que os investidores devem ter em conta nas suas decisões de investimento”.
A Chief Investment Officer International Wealth Management and Global Head of Economics & Research do Credit Suisse, Nannette Hechler-Fayd’herbe, refere que a pandemia da Covid-19 foi “um choque sem precedentes para a economia global, o que levou negócios e decisores a “território desconhecido”. A especialista em investimentos destaca a importância de investimentos temáticos com tendências a longo prazo que podem beneficiar das ainda baixas taxas de juro e da recuperação económica.