Sexta-feira, Março 29, 2024

“Achamos que temos coisas que valem a pena mostrar”

Texto: Catarina da Ponte | Fotografias: Fernando Piçarra

Salvato Teles de Menezes é o homem que está ao comando da Fundação D. Luís I, entidade gestora da cultura em Cascais há quase 30 anos. Em entrevista à PRÉMIO, o ex-professor, escritor e tradutor, faz questão de mencionar que só com uma estratégia turístico-cultural concertada com Carlos Carreiras (Presidente da Câmara Municipal de Cascais), se tem conseguido uma afirmação crescente de Cascais enquanto referência cultural. Fala-nos, ainda, do projecto da nova Vila das Artes e da próxima grande exposição dedicada a Goya, no Centro Cultural de Cascais. 

O Professor Salvato Teles é actualmente Presidente da Fundação D. Luís I, mas já desempenhou muitos outros papéis ao longo da vida: professor, ensaísta, escritor, tradutor, cinéfilo.  Qual a “cola” que une tudo isto?

O que cola tudo é a minha ideia de que não há áreas estanques na nossa actividade de gestores culturais. Os gestores culturais, não sei se feliz ou infelizmente, têm obrigação de dominar várias áreas para poder responder às múltiplas questões que se lhes colocam em termos da gestão. Não é que a gestão cultural seja uma transcendência – não é – é uma gestão como as outras que existem, mas tem algumas especificidades. 

A bagagem da sua experiência profissional contribuiu, portanto, para “preencher” estas características da gestão cultural que refere?

Sim, foi um processo evolutivo e, ao longo do tempo, vamos adquirindo essas competências que depois nos permitem, efectivamente, conduzir da melhor maneira possível esse desidrato último que é sermos capazes de fazer com que as entidades culturais que estão sobre a nossa gestão tenham um comportamento adequado às disponibilidades financeiras e humanas que temos. Portanto, esta conjugação de factores distintos é que compõem, no fundo, a verdadeira actividade de um gestor cultural. O que é preciso é ter um espírito aberto à aquisição dessas novas competências ao longo da vida. Para mim foi assim.

Anunciação, Série Virgem Maria, 2002 Pastel sobre papel | Paula Rego Cortesia da Galeria 111

Actualmente considera-se apenas um gestor cultural?

Sim, até poderei ter sido um intelectual razoável, há quem diga que sim, mas há bastante tempo que estou dedicado a estas tarefas – que algumas pessoas julgam mais banais – de gerir a Fundação D. Luís I, tendo atribuições muito vastas, que se traduzem numa gestão com alguma complexidade. Costumo dizer que mantenho esse lado porque, como sabe, continuo a traduzir coisas, mas agora o núcleo central da minha actividade é, efectivamente, a gestão da Fundação D. Luís I. 

 Conseguiu transformar estes seus interesses noutros formatos na Fundação D. Luís, por exemplo, com as residências literárias ou os ciclos de cinema que aqui promovem, contribuindo para uma actuação mais ampla e transdisciplinar da Fundação?

Essa pergunta é muito pertinente porque, de facto, ao longo do tempo todos os presidentes tiveram uma relação muito próxima e de grande apoio para com a Fundação, mas só com o actual Presidente, Carlos Carreiras, é que a Fundação adquiriu essa dimensão mais vasta da sua intervenção, e que permitiu, efectivamente, que nós pudéssemos aproveitar essas experiências anteriores para introduzirmos algumas soluções que estariam inicialmente fora das cogitações de quem criou a Fundação. Foi a sua percepção de que este instrumento estava a ser subutilizado, que nos permitiu alargar significativamente o âmbito da nossa intervenção. Por exemplo, para além das Residências Literárias nós temos também uma Cátedra com a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, que tem como concelho científico alguns dos mais importantes intelectuais portugueses contemporâneos.

Há uma estratégia concertada com o Turismo Cultural de Cascais?

Sim, numa terra como Cascais, a cultura não deve estar de costas voltadas para o turismo, até porque quando avaliamos os visitantes nos equipamentos culturais que gerimos, sabemos com exactidão quantos são os habitantes de Cascais, quantos são os das zonas limítrofes e quantos são os visitantes estrangeiros. 

Não terá de memória os números exactos, mas em termos de percentagem como se distribuem estes visitantes?

Posso dizer que, actualmente, 40% dos visitantes são turistas estrangeiros, nós temos até um protocolo com a Associação Turística de Cascais que dá ´vouchers´ aos turistas instalados nos hotéis, para que possam usá-los nos nossos equipamentos culturais. Mais, já se fez um inquérito, no qual se percebeu que os turistas que vêm a Cascais, quando inquiridos sobre as coisas que gostariam de cá encontrar, um dos aspectos que referem com mais frequência é a oferta cultural. Claro que aqui há dois equipamentos muito importantes, que são as locomotivas: o Centro Cultural de Cascais –através das grandes exposições de fotografia internacionais com grandes nomes da fotografia desde o Bert Stern, ao Sam Shaw à Vivian Maier – e a Casa das Histórias Paula Rego, como é óbvio.

O Centro cultural de Cascais dedica-se exclusivamente à fotografia?

Não exclusivamente, mas há um grande espaço temporal que é dedicado a grandes exposições de fotografia. São normalmente duas a três por ano, portanto, estamos a falar de um arco temporal de nove meses. Cada uma tem três meses, mas como o Centro Cultural tem vários espaços podemos conjugar outro tipo de exposições com as de fotografia.

Porquê essa opção das exposições fotográficas?

Primeiro, pela minha própria relação com a fotografia, que vem do meu gosto pelo cinema,

mas para além disso, hoje em dia, a fotografia afirma-se como uma das grandes manifestações artísticas do nosso tempo e nós temos as condições ideais para receber este tipo de exposições.

“NUMA TERRA COMO CASCAIS, A CULTURA NÃO DEVE ESTAR DE COSTAS VOLTADAS PARA O TURISMO.”

A Fundação D. Luís I gere o Bairro dos Museus, que inclui todos os equipamentos culturais que estão na área geográfica de Cascais: a Casa das Histórias Paula Rego, o Museu Condes de Castro Guimarães, a Casa de Santa Maria, o Museu do Mar, a Casa Sommer. Qual a estratégia cultural para este bairro dos museus?

Actualmente, é possível obter uma entrada para todos os equipamentos durante dois dias por um preço extremamente acessível.  Aliás, as isenções em termos de ética são muitas mesmo. Portanto, nunca ninguém deixou de visitar os museus de Cascais por qualquer questão ligada com bilhetes ou com entradas.

Qual o valor de entrada nos museus de Cascais?

O visitante paga 5 euros e quem é munícipe paga metade, dois euros e meio. A introdução da bilhética também serviu para que as pessoas percebessem que as coisas que lhe são propostas, são efectivamente coisas boas, dignas de serem visitadas e que demoraram tempo e deram trabalho a organizar. Algumas pessoas têm ideia que isto é só pegar nos quadros, pendurar nas paredes e está feito. Toda a dimensão de preparação de uma exposição é altamente complexa, tem responsabilidades grandes que vem desde o transporte aos seguros, à montagem, aos textos que são escritos. Tudo isso tem que ser preparado.

Com que antecedência desenham a programação das exposições?

Normalmente decidimos as exposições com dois anos de antecedência. Às vezes podemos fazer algum ajuste, mas o plano é conseguir fazer com uma antecipação de dois anos. No caso das grandes exposições de fotografia, temos que negociar os contractos com advogados norte-americanos e a interpretação dos advogados das entidades americanas não é coincidente com a nossa interpretação, é preciso encontrar um equilíbrio. No caso das exposições de Paulo Rego, as obras que vêm de Inglaterra têm que ser preparadas com muita antecedência porque o Brexit alterou de forma radical o modo como nós preparávamos as exposições com origem em Inglaterra. 

A equipa é constituída por quantas pessoas?

Na Fundação somos sete pessoas. Depois, a Casa das Histórias tem mais pessoas, porque tem uma gestão diferente, que advém do processo de extinção da Fundação Paula Rego que passou a ficar sobre a alçada total da Fundação D. Luís [em 2009]. A própria Paula Rego e a família estão envolvidas na gestão, há uma comissão paritária, na qual está o filho [o realizador Nick Willing] a representar a família e eu como representante da Câmara Municipal de Cascais. Tudo tem de ser acordado. Não se pode fazer nada se ele disser que não e nem se pode fazer nada se eu disser que não. Até hoje, nunca aconteceu dizermos que não um ao outro.

Que fundos recebe a Fundação D. Luís I para o exercício da sua actividade?

É preciso explicar que a Fundação, embora tenha sido reclassificada como Fundação Pública de Direito Privado, foi constituída pela Câmara Municipal de Cascais e sete privados. Portanto, temos financiamento directo da Câmara Municipal de Cascais, que tem vindo a diminuir ao longo dos tempos, mas que é o suficiente.

Porque é que o apoio tem vindo a diminuir?

Tem diminuído de acordo com as nossas necessidades. Nós temos uma relação tão próxima, que sabemos exactamente quais são as verbas que a Câmara disponibiliza e vamos ajustando com os apoios privados ao plano geral que definimos ano a ano. Como programamos com dois anos de antecedência, quando fazemos o orçamento previsional anual, sabemos exatamente os custos. Isto funciona de uma forma harmónica, por isso nunca houve quaisquer falhas no financiamento, nem nunca gastámos mais do que aquilo que temos, que eu acho que é um dos princípios fundamentais da boa gestão estritamente financeira. Portanto, a Fundação é uma emanação da Câmara Municipal de Cascais, mas permitiu fazer uma coisa que em Portugal não é muito habitual. Foi das primeiras fundações a ter essa intenção de captar o interesse de entidades privadas e até de particulares para um apoio à cultura.

Pode nomear algumas empresas que apoiam a Fundação?

Vou dizer só uma, as outras se quiserem que digam, mas há uma relação muito próxima com a sociedade do Estoril Sol, desde o início da Fundação que este Grupo nos apoia. Até porque o Casino de Estoril, sempre teve uma relação especial com a cultura, quer através da acção do Mário Assis Ferreira, quer através da acção do António Vieira Coelho, portanto, ambos – um como Presidente do Concelho de Administração, outro como Administrador Executivo – sempre se preocuparam em fazer do Casino um polo dinamizador cultural. Têm uma revista excelente, têm uma galeria, portanto tudo isso concorre para este entrosamento. Não é só o apoio financeiro que nos dão. Existe, efectivamente, uma colaboração. Fazemos actividades culturais quer no auditório do Casino, quer no Salão Preto e Prata. Temos também vários apoiantes da Fundação privados.

Uma espécie de Amigos da Fundação?

Exactamente, são amigos da Fundação. Aliás, estamos em fase de constituição do Grupo de amigos  da Fundação Luís I para dar a justa visibilidade àqueles que nos apoiam. Na realidade, esses amigos já existem, mas estamos a formalizar essa amizade com a criação de um grupo formal, com a eleição de um presidente.

Fale-nos um pouco do novo ´cluster´ dedicado às artes performativas que será, em breve, instalado no Edifício Cruzeiro?

Mais uma vez, trata-se de uma ideia do Carlos Carreiras, que tem uma visão estratégica própria para Cascais, na qual a cultura é um pilar. Portanto, quando ele negociou o Edifício Cruzeiro, que pertencia ao BPI, pensou de imediato que seria um espaço bom para a cultura. A ideia é fazer uma Vila das Artes, que se distinga do Bairro dos Museus onde estão as Artes Plásticas e onde fazemos os eventos ligados à literatura, dedicado às Artes Performativas. Portanto, vamos lá ter o teatro, o TEC (Teatro Experimental de Cascais) com a sua escola, o Conservatório de Música, a Orquestra Sinfónica e a OCCO (Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras (OCCO). Também lá vai ficar uma grande Biblioteca, dedicada às Artes Performativas, o Cinema, o Auditório que será utilizado para as diversas manifestações e vamos ter lá também Dança, com a companhia de Paulo Ribeiro, que se vai lá instalar. As artes performativas estarão ali todas cobertas: música, teatro, cinema e dança.

À semelhança do Bairro das Artes, está previsto na Vila das Artes a promoção de eventos com equipamentos culturais à volta?

Sim, o Teatro Mirita Casemiro vai ser recuperado, também por decisão municipal, depois há o tal protocolo com o Casino para utilizarmos o Salão Preto e Prata e o Auditório.  Existe também o Auditório da Sra. Boa Nova que ficará integrado na Vila, bem como o Museu da Música Portuguesa – Casa Verdades de Faria, que é uma das casas mais bonitas de Cascais e que nós queremos potenciar (onde estão os acervos de Lopes Graça e de Michel Giacometti).

Quando está prevista a inauguração deste projecto?

Até ao final deste ano. Estamos já numa fase bastante avançada de resolução do trabalho. A parte exterior mantém-se intacta, só o interior é que foi adaptado às valências que lhe mencionei. Foi um trabalho, desenvolvido pelo arquitecto Miguel Arruda, que julgo que quando as pessoas puderem visitar o edifício vão ficar impressionadas.

Há público suficiente para uma Vila das Artes e para o Bairro dos Museus?

A formação dos públicos culturais deve ser feita na escola primaria, é por isso que eu acho que a educação e a cultura têm que estar muito próximas e têm que ser trabalhadas em conjunto. Aliás, em alguns países, como na Holanda, existe o Ministério da Cultura e da Educação.

Em Portugal já temos o Plano Nacional das Artes.

Exacto, esta ideia de integração de cultura e educação é absolutamente fundamental para a criação do gosto pela arte. Nós aqui temos também um trabalho de serviço educativo exepcional. O projecto que a equipa tem desenvolvido com as escolas e com os pais é notável. 

Daqui a quanto tempo é que acha que teremos estes públicos da cultura e da arte formados? 

Isso demorara uns anos largos, mas algum dia tínhamos de começar. Quanto mais depressa começarmos, mais rapidamente chegaremos lá. Nós sentimos que neste momento, através deste trabalho que tem sido desenvolvido com o Serviço Educativo, estamos no bom caminho.

Qual a exposição mais desafiante que realizou no Centro Cultural de Cascais?

Posso dar o exemplo da exposição de Picasso, nos anos de 1990, na qual apresentámos no Centro Cultural de Cascais toda a sua obra gráfica. Tínhamos um protocolo com uma grande entidade espanhola que era proprietária dessas coleções e tudo o que tinham era prova de artista. Essa deu muito trabalho, não tanto em termos de logística, mas a discussão para a formulação do protocolo foi muito exigente. No entanto, aquela que foi a mais dura de negociar e que foi a exposição que mais visitantes teve, à volta de 80 000 durante um mês e meio, foi a da Marilyn Monroe, do Bert Stern.

Já conseguem ter um perfil do vosso público, no sentido de conseguirem perceber que formatos de exposição (fotografia, cinema, pintura) conseguem cativar mais audiência?

Sim, temos. Hoje em dia a fotografia já adquiriu aqui um público fiel. Não há menos de 15 a 20 mil visitantes para cada uma dessas exposições de fotografia.

Mas é ainda assim inferior ao restante público ou já é superior?

Em termos de exposições, são aquelas que são as mais visitadas. Também há exposições de pintura com muito êxito. Estou confiante que esta que acabou de inaugurar, no dia 4 de Junho, de um dos maiores pintores contemporâneos espanhóis, do Juan Genovés, vai ser um sucesso.

Quem faz a curadoria das exposições do Centro Cultural de Cascais?

Depende, em muitos casos a curadoria é feita pelos serviços da Fundação, outras vezes, como por exemplo, no caso desta, a curadora foi escolhida pela própria família com quem nós negociamos a vinda da exposição. 

Têm uma relação muito próxima com Espanha não têm?

Sim, mal seria, estamos no sítio onde viveu o rei de Espanha, mas não é só isso, trabalhamos muito com a Fundação da Infanta Margarida que se chama Fundação Duques de Soria. Já organizámos vários congressos importantíssimos com os maiores especialistas de arquitectura e medicina, e estamos já a preparar outro que tem que ver com o resultado, em termos sociais, políticos, económicos e culturais, desta calamidade pela qual passámos, chamada Pandemia SARS-CoV-2.

Quer sugerir duas ou três exposições futuras?

A próxima é já uma grande exposição que vai inaugurar em Outubro, dedicada aos anos 70 da obra de Paula Rego, julgo que com algumas obras que nunca foram expostas antes, o que também diz muito sobre a maneira como a família de Paula Rego olha para a Casa das Histórias. As pessoas julgavam que era a Câmara de Cascais que queria acabar com a Casa das Histórias ou que era a família que estava muito zangada. Entendemo-nos maravilhosamente bem, não há nenhum problema e quando temos algum assunto a discutir, seja de ordem administrativa ou financeira, encontramos sempre as soluções adequadas para o resolver. 

E exposições que ainda estejam no segredo dos deuses?

Vou-lhe dar uma novidade. No próximo ano vamos ter aqui no Centro Cultural de Cascais uma grande exposição da obra gráfica do Goya, que será acompanhada por 13 telas, também de sua autoria.

Qual é o foco de acção da Fundação D. Luís nos próximos tempos?

A minha ideia neste momento, que coincide também com a ideia do presidente e do senhor vice-presidente, é a de consolidar aquilo que nós temos e se houver alguma coisa de excepcional que surja, analisaremos. Mas para já vamos avançar com a Vila das Artes, é uma tarefa que vai ser árdua. 

Sente que a Fundação é uma bandeira cultural de Portugal?

Neste momento nós temos essa ideia que, de facto, com a presença das nossas peças e das actividades que desenvolvemos em conjunto com outras entidades estrangeiras, temos uma presença bastante significativa. Não digo que somos nós que representamos Portugal, porque nem queremos, isso é uma coisa que cabe ao Estado, o Estado é que representa Portugal. O que digo é que, em temos da afirmação da cultura e da intervenção cultural, quando vamos ao estrangeiro levamos aquilo que é nosso – aquilo que é da Fundação D. Luís I e aquilo que é da Câmara Municipal de Cascais – que são entidades portuguesas. Queremos fazer a nossa própria afirmação e não é por qualquer orgulho pateta porque achamos que temos coisas que valem a pena mostrar.  Mas a melhor maneira de promover qualquer coisa, não é de uma forma directa, é de uma forma indirecta.

Pode concretizar melhor essa ideia?

Sim. Podemos comprar uns anúncios nos grandes jornais e televisões internacionais, mas se estiver em Nova Iorque uma grande exposição da Paula Rego, e agora imagine, com o tema do aborto, que a Paula Rego tratou magistralmente na sua obra, por exemplo. Que impacto isso causaria? imagine uma grande exposição de Paula Rego lá, quem sabe? 

E também temos outra coisa que acho interessante, que é a disponibilidade para acolher as coisas boas dos outros e recebê-las bem, como elas merecem e com respeito. 

Esse respeito mútuo também foi algo que se conquistou..

Sim, os nossos artistas hoje são olhados no mundo de uma maneira completamente diferente, em especial a Paula Rego.

“CASCAIS ESTÁ ENTRE OS TRÊS PRIMEIROS LUGARES EM TERMOS DE OFERTA CULTURAL.”

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