Larissa Göldner
Em muitos lugares, as pessoas ficam acordadas até tarde para ver o ano antigo sair e entrar o ano novo. Quase em todos os lugares do mundo os sinos das igrejas, buzinas e apitos tocam, sirenes cantam.
Os planos para a véspera de Ano Novo foram em grande parte silenciados e diversos países cancelaram as festas oficiais de Ano Novo por causa da pandemia de coronavírus que entra no terceiro ano e agora com a nova variante Ómicron.
Um ano que começou e que com ele nos traz a esperança de que a vida seja um pouco mais normal do que tem sido nos últimos dois.
Enquanto milhares se reuniram para acompanhar a queda da bola na Times Square, em Nova Iorque, em Moscovo, o fogo de artifício enfeitou o céu da Praça Vermelha. O tumulto expressa o bom humor das pessoas na época das férias em algumas partes do mundo, mesmo tomando precauções em relação ao vírus, e em muitos locais o Ano Novo chegou de forma silenciosa. Em outros, as celebrações incluíram fogos de artifício trazendo a esperança de um ano melhor.
Rio de Janeiro
Onde normalmente haveria uma multidão regada a música e bebidas, grupos dispersos de turistas brasileiros e estrangeiros passeavam no calçadão de Copacabana horas antes da meia-noite.
Com o seu famoso fogo de artifício e seguindo a tradição de vestir branco, a Cidade Maravilhosa voltou a celebrar, o seu famoso “réveillon” na praia de Copacabana, embora com público reduzido por causa da chuva e das restrições pela pandemia.
Londres
O relógio de Westminster, em restauro desde 2017, coberto por andaimes e com o sino silenciado, voltou a ouvir-se na passagem para o ano de 2022. O sino do Big Ben tocou 12 vezes à meia-noite trazendo a alegria e a esperança de um ano com mais alegrias e menos tristezas.
Os fogos de artifício marcaram a chegada do novo ano em Londres, apesar de muitos eventos terem sido cancelados à medida que a variante Ómicron Covid se foi espalhando.
Em Londres, multidões reúnem-se nas margens e pontes do rio Tamisa para assistir ao fogo de artifício da véspera de Ano Novo.
Uma série de locais em redor da capital – incluindo o Shard, a Millennium Bridge e a Catedral de São Paulo – foram usados como pano de fundo para espectáculos menores de luz e drones, bem como fogos de artifício tradicionais. Os espectadores foram desencorajados a comparecer, mas os eventos ainda atraíram grupos de pessoas.
Costa Rica
A energia não parece ser diferente na Costa Rica relativamente a outros lugares do planeta, acrescendo a simpatia e hospitalidade do seu povo.
Todas as pessoas saem à rua para usufruir da noite quente e assistir aos espectáculos de fogo de artifício nas praias.
Normalmente, este não é um momento para férias extravagantes, mas um momento tradicional para se reencontrar a família e amigos.
Dubai
No Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, a celebração foi marcada com fogos de artifício no famoso arranha-céu Burj Khalifa, prédio mais alto do mundo.
Tóquio
Em Tóquio, no Japão, por exemplo, as celebrações foram proibidas no distrito de Shibuya. O primeiro-ministro, Fumio Kishida, pediu para que as pessoas usassem máscaras e limitassem o número de visitas em casa.